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Coach de Carreiras Pedro Melo dá dicas para escolha da profissão

O alto índice de desistência nos cursos das universidades brasileiras – em torno de 40% no ano passado – é uma das grandes preocupações das instituições de ensino privadas e públicas do país. O dado alarmante é do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que divulgou em setembro uma pesquisa com base no Censo da Educação Superior. Foram nada menos que 3,2 milhões de matrículas trancadas, transferidas ou desvinculadas (desligamento definitivo).

Em Santa Catarina a situação também é preocupante: a evasão nos cursos chegou a mais de 113 mil matrículas em 2017, índice de 32%, que coloca o Estado na 23ª colocação no ranking brasileiro. Em cinco anos, o desperdício de vagas passa de meio milhão. Os cursos com maiores índices de evasão são Administração, Pedagogia, Direito, Ciências Contábeis e Educação Física. O problema é maior no setor privado (86% dos casos), e menor no público (14%).

O Coach de Carreira e Mentor em Recursos Humanos Pedro Melo explica que os motivos do alto índice de evasão são muitos, como problemas financeiros, mudança de endereço, formação deficiente no ensino médio (que provoca choque ao ingressar na universidade), insatisfação com a qualidade oferecida na faculdade e, principalmente, falta de identificação com o curso. “Por trás destes números existem histórias de milhares de jovens que enfrentam dificuldades na hora de selecionar a profissão”, afirma ele.

Mas como acertar na carreira quando se têm apenas 16, 17 ou 18 anos, num mercado cheio de opções, pressões sociais e influência de amigos e da família? Pedro afirma que o ideal é evitar uma decisão de forma apenas intuitiva ou seguindo conselho de terceiros ou modismos, e procurar um profissional qualificado para ajudar. Este é o papel do Coach de Carreira, que eleva para 80% o índice de assertividade na decisão do aluno, segundo dados do Instituto Mauricio Sampaio (IMS), maior referência em Coaching Vocacional do Brasil.

 

Passo a passo no processo de escolha

 Pedro afirma que o processo de escolha deve iniciar preferencialmente no início do segundo ano do ensino médio. Assim, quando chegar ao terceiro ano, o estudante estará mais tranquilo para se dedicar apenas aos estudos e se preparar para o ENEM e vestibulares.

O Coach explica que a metodologia que aplica com seus clientes conta com quatro passos. O primeiro é identificar o seu próprio perfil. “Para saber o que realmente quer, o jovem precisa, antes de tudo, se conhecer, descobrir suas habilidades, valores, identificar seus pontos fortes e associar todos estes potenciais a uma profissão”, afirma.

            O segundo passo é a preparação, com o estabelecimento de uma agenda com as ações prioritárias a serem colocadas em prática. A fase seguinte é a pesquisa, que vai desde buscar informações e fazer visitas aos cursos, universidades e diferentes modalidades de ensino; até a rotina dos profissionais, seu ambiente de trabalho, retorno financeiro, etc. Por último, acontece a fase da apreciação, onde todo o conteúdo de aprendizado é utilizado para uma escolha consciente.

O processo de coaching e mentoria vocacional é feito em torno de 10 sessões de 1 hora, que podem ser pessoais ou via internet. “Com os estudantes fazendo a escolha certa, será possível com certeza reduzir este alto percentual de evasão, evitando assim perdas financeiras e de tempo para todas as partes envolvidas. E o principal, proporcionando a realização do jovem, que é principal objetivo do nosso trabalho”, finaliza o coach.

Link da Pesquisa – http://portal.inep.gov.br/web/guest/sinopses-estatisticas-da-educacao-superior

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23 de novembro de 2018

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danimelo


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